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02.Agosto
Racismo no Brasil é tão cruel que nos negamos a falar dele, diz senador Paulo Paim


Rara presença negra na Casa, o gaúcho diz que o Parlamento espelha desigualdade racial e defende cotas


Aos 70 anos, Paulo Paim ainda embarga a voz ao recordar de um fato que marcou a sua infância. Foi em 1960, quando ele foi ao enterro do marido de uma prima, a qual o senador chama de irmã. O homem morto, um negro, havia se deparado com uma batida policial e optara por correr.

“Sempre ouvi na família que negro parado é suspeito, correndo é culpado. Ele decidiu correr. Levou um tiro na cabeça e caiu morto”, conta o senador (PT-RS). O episódio marcou a vida de Paim, que fez da política seu ambiente de transformação.


Confira a entrevista completa aqui.


Fonte: Folha de São Paulo